A temperatura de cor refere-se à aparência de cor da luz emitida e exerce uma grande influência na percepção do espaço e no ritmo circadiano do corpo humano.
A temperatura de cor é definida como a aparência de cor da luz emitida por uma determinada fonte de luz e sua unidade de medida é o Kelvin (K). Quanto mais alta, mais clara e azulada é a tonalidade da luz, enquanto tonalidades mais amareladas ou avermelhadas têm temperatura de cor mais baixa e são denominadas como luz quente, e as mais brancas ou azuladas são conhecidas como luz fria.
É importante ressaltar que a temperatura de cor não está relacionada ao calor físico da fonte de luz. A referência para essa variação de temperatura de cor é a luz do dia. No nascer do sol, o espectro da luz solar apresenta uma predominância da cor vermelha. Durante o dia, a predominância da cor azul aumenta, e isso está relacionado aos níveis de hormônios como a melatonina e o cortisol – Ver parâmetro Luz e Saúde.
Espectro da luz solar às 7h com predominância da cor vermelha (medição em junho/2018). Fonte: Cedido por Vicente Scopacasa, 2020.
Espectro da luz solar ao meio-dia com predominância das cores azul e verde. (medição em maio/2018). Fonte: Cedido por Vicente Scopacasa, 2020.
Espectro da luz solar às 17h com predominância das cores azul e verde. (medição em maio/2018). Fonte: Cedido por Vicente Scopacasa, 2020.
A luz natural é considerada ideal para regular o ritmo circadiano do ser humano, uma vez que apresenta variação de cores ao longo do dia, estimulando a regulação dos hormônios. Em contraste, a iluminação elétrica geralmente possui um espectro fixo. A luz natural se ajusta às necessidades humanas, o que destaca sua importância em ambientes onde as pessoas passam tempo significativo para trabalho ou permanência.