“A luz não é perceptível sem uma forma para refleti-la. Ao mesmo tempo, a forma não é perceptível sem luz para revelá-la“. MILLET (1996)
A luz desempenha um papel fundamental na revelação das formas – seja luz natural durante o dia ou luz elétrica. A luz natural se transforma quantitativa e qualitativamente, revelando as sutilezas da forma à medida que parece dançar sobre ela, enquanto a luz elétrica pode ser ligada, desligada e ajustada conforme necessário.
A arquitetura é enaltecida pelas formas que possui, e a luz pode ser utilizada para destacar essas formas, seja através de silhuetas e detalhes, assim como para desmaterializá-las, dependendo do jogo de luz e sombra. Revelar a forma da arquitetura por meio da luz é um jogo que cria uma interação entre os dois elementos (consulte Hierarquia luminosa). Além disso, a luz pode ser empregada para organizar o ambiente, oferecendo limites claros para os espaços e as circulações.
“… a estrutura é a produtora de luz. Quando você decide sobre a estrutura, você está decidindo sobre luz. Nas antigas construções, as colunas eram uma expressão de luz. Luz, não luz, luz, não luz, você vê. O módulo é também luz, não luz. A abóbada retém-na. O domo detém-na. E a mesma realização que você está despertando luz. (Louis I. Kahn, em MILLET, 1996)
A luz tem o poder de destacar ou esconder os elementos estruturais. A presença da estrutura pode ser fundamental para estabelecer um ritmo na iluminação, ou então, pode-se utilizar a luz de forma intencional para ocultar a estrutura.
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