A criatividade tem o poder de romper com convenções, proporcionando uma nova perspectiva e inovação. Embora o convencional possa ser confortável, a criatividade desperta o novo, o inesperado e uma maneira renovada de enxergar as coisas.
A criatividade desempenha um papel fundamental no processo de projeto de arquitetura, e isso não é diferente quando se trata do Projeto Daylighting. Ela traz consigo a originalidade e rompe com o convencional. Para alcançar isso, o arquiteto deve estar livre, sem inibições. Quando nos limitamos a seguir apenas regras e normas, sentimo-nos confortáveis, pois não precisamos assumir responsabilidades, deixando as regras substituírem o pensamento crítico.
As regras substituem o pensar! (Brandston, 2010)
O processo de projeto pode ser dividido em duas fases: criação e execução. Na fase de criação, o arquiteto precisa evocar uma imagem clara daquilo que deseja ver. Antes mesmo de iniciar o projeto, é importante limpar a mente de qualquer ideia que possa comprometer a criatividade.
Brandston (2010) exemplifica isso com o termo “consultório médico”, que imediatamente nos remete a um modelo predefinido em nossa memória: mobiliário, cores das paredes, teto e piso, disposição dos assentos na sala de espera. No entanto, essa abordagem limita o processo criativo. É crucial ter controle sobre essas respostas prontas e não permitir que elas atrapalhem a originalidade de um novo processo.
Utilize suas referências armazenadas na memória, mas evite aplicá-las prematuramente. As memórias são pontos de referência valiosos, ajudando a compreender as soluções utilizadas anteriormente e a recriá-las, melhorando-as, modificando-as ou até mesmo evitando-as, se necessário.
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