Em alguns casos, é aconselhável utilizar placas defletoras em conjunto com aberturas zenitais. Essas placas podem ser localizadas interna ou externamente à abertura e têm o objetivo de proteger contra a luz direta ou redirecionar a luz de forma difusa para o ambiente. É importante tomar cuidado na escolha do material, pois o uso de materiais brilhantes pode causar ofuscamento.
Na Biblioteca PUC – Campinas, por exemplo, a parte central do edifício possui uma abertura zenital com uma placa central orientada Leste-Oeste, redirecionando a luz para as laterais do ambiente. Essa estratégia evita que a luz direta atinja as prateleiras de livros, e assim protege o acervo e proporciona conforto aos usuários.
Além do redirecionamento vertical, também é possível realizar o redirecionamento horizontal, desviando a luz captada pela claraboia para obter uma distribuição mais uniforme em todo o ambiente.
Um exemplo desse modelo pode ser encontrado no Kimbell Art Museum, projetado por Louis Kahn, onde defletores abaixo das clarabóias refletem a luz natural nas abóbadas.
As aberturas zenitais também requerem estudos de insolação. Não é suficiente simplesmente abrir o edifício para o céu sem considerar o impacto dessa captação de luz, especialmente em climas mais quentes, onde a insolação direta pode causar desconforto térmico e ofuscamento, dependendo dos materiais utilizados. É necessário empregar mecanismos de proteção e redirecionamento, como o uso de defletores.